sábado, 17 de junho de 2017

Vamos falar de: Somos Guerreiras

Boa noite pessoal!
Tudo bem com vocês? 
Hoje terminei mais um livro e, é claro, aqui estou eu para falar dele com vocês! <3

Na sessão intrínseca que participamos neste semestre (para mais detalhes, clique aqui), um dos livros que recebemos foi o "Somos Guerreiras", escrito pela Glennon Doyle Melton. 
A editora apostou muito na obra durante este período, gerando várias mobilizações na internet e até desabafos de algumas leitoras. 
Antes de contar e explicar um pouco sobre ele, preciso dizer o seguinte: Se eu pudesse, daria este livro para todas as mulheres que conheço! 






Título: Somos Guerreiras
Autora: Glennon Doyle Melton
Editora: Intrínseca
Quantidade de páginas: 320
Publicação: 2017
Skoob













Glennon resolveu contar sua história para as pessoas, começando desde os seus problemas com a bebida e a bulimia, que adquiriu em sua adolescência em um período de insegurança emocional até o seu casamento frustrado e repleto de situações desagradáveis.  
A autora deixa bem claro que foi uma criança muito amada pela família e que até gostaria de ter tido algum "trauma infantil" para justificar todas as suas impulsividades. Ao se sentir deslocada e perceber que nascer mulher em um mundo machista é muito difícil, ela recorre a métodos para tentar se adaptar à ele, como fingir que gosta de certas coisas e criar uma personagem para poder se tornar parte de um grupo.

[...] Logo me dou conta de que ser inteligente é mais complicado do que ser bonita. Desconhecidos se aproximam e passam as mãos pelos meus cachos, mas quando falo com eles com confiança e clareza, seus olhos se arregalam, e eles recuam. [...] Começo a entender que a beleza entusiasma as pessoas, enquanto a inteligência as deixa pouco à vontade. [...]
Pg. 21

Desde fazer sexo para satisfazer apenas os namorados, usar drogas e roupas apertadas para se tornar uma "garota legal" fizeram de Glennon uma mulher infeliz. Em mais uma de suas idas ao bar, ela reencontra Craig, um cara que estudava na mesma escola que ela no ensino médio. Os dois passam a ter um relacionamento e, devido a uma gravidez indesejada, se casam. 
Como muitas mulheres, Glennon acredita que o casamento irá "salva-la" e que aquele sentimento de solidão que sempre a perseguiu ficará no passado, porém, já na noite de nupcias, ela se questiona e percebe que talvez isso não aconteça.

[...] Estou deitada ao lado de um homem que me ama enquanto seu bebê cresce dentro de mim. Se ainda me sinto só, então é isso. Vou sempre me sentir só. E se o casamento não for um recomeço? E se for só uma continuação? Tenho medo de no fim não ter tornado nada novo. E se não tivermos passado pela transformação? [...]
Pg. 98

Glennon se tornar o que a sociedade nos pede para ser: Uma mãe e esposa dedicada, que vive apenas para a família. Sem ter com quem conversar, já que o marido só trabalha e, quando está em casa, não escuta o que ela diz, Glennon resolve escrever e se torna famosa na internet por sua honestidade.
Seus problemas emocionais acabam piorando ao saber que o marido é infiel e que já à traiu com várias mulheres.
Além de ter que lidar com seus problemas antigos, ela tem que decidir se quer continuar lutando por sua família pelos filhos ou se aproveita a situação para finalmente tentar se renovar.

[...] Paro de me explicar, porque descubro que tomar decisões nunca está relacionado a fazer a coisa certa ou a coisa errada. Trata-se de fazer a coisa precisa. A coisa precisa é sempre incrivelmente pessoal, e muitas vezes não faz sentindo para mais ninguém. [...]
Pg.186

Além de nos contar sua história de superação e autodescoberta, Glennon mostra que todas as mulheres são guerreiras e donas de si. Que devem se impor, dizer o que sentem e deixar claro para a sociedade que não precisamos de um homem para sermos completas. 
Assim como muitas mulheres que também leram o livro, muitos casos retratados tocaram meu coração. Tenho certeza que em algum momento, qualquer mulher irá se familiarizar com a história da autora.
Para finalizar, deixo uma das frases também retratadas no livro que acredito que serve de conselho para todas nós:

[...] Lembre-se: não seja uma dama - seja uma Guerreira. [...] 
Pg. 252

E continuem lutando pelo feminismo! <3
Até a próxima postagem!
Por: Ellen Diniz 

Nenhum comentário:

Postar um comentário