quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Vamos falar de: A guerra que salvou minha vida

Boa noite!
Como vocês estão? Espero que bem! <3
Aproveitei o início deste mês para adiantar algumas leituras! Tenho tanta coisa boa na estante me esperando que 24 horas para só um dia ainda é pouco (qual bom leitor nunca passou por isto não é?).  





Título: A guerra que salvou mina vida
Autora: Kimberly Brubaker Bradley
Editora: Darkside 
Quantidades de páginas: 240
Publicação: 2017











Ganhei este livro LINDO de presente e garanto à vocês que ele vai muito além de sua estética! Foi algo diferente de tudo o que já li, principalmente por se tratar de  uma história que se passa durante a segunda guerra mundial. 
Como todos sabemos, não há nada de positivo em um período como este, onde só se vê destruições, dores, sofrimentos e mortes. Ada, a protagonista e narradora deste livro, muito antes de começar as invasões, já passava por situações horríveis em sua vida: Além de possuir um problema genético desde que nasceu no pé direito, ainda tem que aguentar as maldades da mãe e precisa cuidar de seu irmãozinho mais novo chamado Jamie.
Proibida de sair de casa, a garota só conhece o que vê pela janela.


"[...] Minha casa era uma prisão. Eu mal suportava o calor, o silêncio e o vazio. [...]"
P.12

Acostumados as agressões, a sujeira e principalmente a fome, as crianças ainda descobrem que terão que lidar com algo mais insuportável do que tudo isso, que é a separação. Devido a guerra, algumas crianças são levadas a Kent, um condado localizado na Inglaterra, para serem protegidas. A mãe deles ao saber, diz que só tem a intenção de mandar Jamie, deixando Ada (como sempre) trancafiada dentro de casa. Claro que as crianças não aceitam a decisão e aproveitam enquanto a mãe dorme para fugirem juntas ao local.
Ao chegarem em Kent, nenhuma família se dispõe a cuidar deles e é neste momento que a senhorita Susan Smith entra na história.

"[...] Ela não era boa, mas limpou o chão. Não era boa, mas enrolou meu pé numa tira de pano branco e nos deu duas camisetas limpas para vestir. [...]"
P.37

Surpreendendo as crianças, Susan mostra que existem diferentes tipos de adultos e os leva a ter uma vida jamais sequer sonhadas por eles. Ada, que era tratada como uma pessoa incapaz devido a sua deficiência, percebe que, na verdade, o problema nunca foi com ela e sim com as pessoas que estavam ao seu redor no passado.
Um dos pontos fortes do livro ao meu ver é essa reflexão que ele nos faz ter sobre o tratamento que muitas crianças ainda recebem de pessoas que deveriam protegê-las, além das consequências que até mesmo uma única palavra pode causar. Durante este período conturbado, com relatos de situações e ataques nazistas, a autora nos mostra também que mesmo no meio daquele caos a compaixão, a amizade e o amor ainda estavam presentes, mesmo que em uma minoria.
A guerra que salvou a minha vida é um livro que te faz ter um turbilhão de emoções ao mesmo tempo e que com certeza tocará seu coração (como tocou o meu). <3   

"[...] Vocês vão entender, ela disse, por fim, que existem diferentes verdades. [...]"
P.232




Espero que tenham gostado da postagem de hoje!
Até a próxima!
Por: Ellen Diniz 

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Vamos falar de: Razão e Sensibilidade

"Não é o tempo nem a oportunidade que determinam a intimidade, é só a disposição. Sete anos seriam insuficientes para algumas pessoas se conhecerem, e sete dias são mais do que suficientes para outras."

Razão e SensibilidadeTítulo: Razão e Sensibilidade
Autora: Jane Austen 
Editora: Martin Claret
Quantidade de páginas: 453
Publicação: 2012
Sinopse: Após a morte de Henry Dashwood, sua esposa e filhas – a sensata Elinor, a romântica Marianne e a jovem Margaret – veem-se empobrecidas e obrigadas a trocar sua confortável mansão por um pequeno chalé em Barton Park. Enquanto Elinor é controlada e cautelosa, Marianne demonstra abertamente seus sentimentos, recusando-se a adotar a conduta hipócrita que é esperada dela. As irmãs enfrentam grandes desafios em suas vidas amorosas e são forçadas a encontrar o equilíbrio entre razão e emoção antes de conquistarem o verdadeiro amor.


"Ás vezes somos guiados pelo que dizemos de nós mesmos e com muita frequência pelo que outras pessoas dizem de nós, sem que paremos para refletir e julgar."

 Razão e Sensibilidade foi minha terceira leitura de Jane Austen e o primeiro livro publicado pela autora no ano de 1811, sob o pseudônimo de “by a Lady."

  Neste livro a autora conta a história das irmãs Elinor e Marianne Dashwood, nascidas do segundo casamento de Henry Dashwood.
  Tudo começa quando o Mr. Dashwood morre, deixando seus bens sob os cuidados de seu único filho na esperança de que ele cuidasse das três irmãs e da madrasta. Acontece que seu filho resolve se apropriar da antiga casa do pai, fazendo com que as antigas moradoras sejam obrigadas a se mudar. E é nesse novo lar, uma cabana em Barton Park que as irmãs começam a atrair o interesse de alguns pretendentes.

"E afinal, Marianne, por mais fascinante que seja a ideia de um único e constante amor e apesar de tudo que se possa dizer sobre a felicidade de alguém depender completamente de uma pessoa determinada, as coisas não devem ser assim, nem é adequado ou possível que o sejam." 

  Elinor Dashwood é a irmã mais velha e racional da família, carregando nos ombros a responsabilidade de orientar sua mãe e irmãs, tendo no coração o amor secreto por Edward Ferrars, irmão de sua cunhada e herdeiro da família, o que torna ele inacessível a Elinor que não possui um grande dote.
  Marianne Dashwood é a irmã do meio. Temperamental, sonhadora e romântica, não consegue conter seus rompantes e não pensa antes de fazer algo. Logo que chega a Barton Park atrai a atenção do Coronel Brando, mas o julga muito velho para ela preferindo assim ignorar sua presença, e com a chegada de Willoughby ela vê sua chance de se apaixonar.

  Nessa história Jane Austen apresenta o paralelo entra as irmãs, onde uma é movida pela razão e a outra pela emoção e como de alguma forma as duas se completam. E na união das irmãs elas encontram um meio termo para seus temperamentos fortes, alcançando assim a felicidade.  
  
 Ainda encontramos assuntos comuns a obra da autora como criticas sociais e de costumes, que fazem dos seus livros tão atemporais. 


Por: Erika Duarte.

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Encontro de livreiros - Grupo Companhia das Letras (segundo semestre)

Boa noite!
Tudo bem com vocês? <3
Antes de qualquer coisa, FELIZ HALLOWEEN! \o/

Participamos hoje de mais um encontro de livreiros do grupo Companhia das Letras e nem preciso dizer que saímos de lá encantadas né? ADORO o capricho dos eventos deles, que vão desde a decoração até os brindes para os convidados. <3
Como sempre, ele ocorreu na Unibes Cultural e teve inicio às 09h00. Adivinhem qual foi o tema da decoração do café da manhã?

Show né?

Um pouco antes de entrarmos, nos foi apresentado junto com a autora Joyce Galvão o livro A química dos bolos, que foi um dos grandes destaques da manhã:

Mesa de decoração
Joyce Galvão  explicando sobre o livro e sua preparação




Ao entrarmos no teatro, em cada cadeira tinha uma sacolinha com livros, marcadores e muitas outras coisas. <3
A apresentação foi bem humorada e também contou com a participação de vários autores. Colocarei agora para vocês os livros que foram mencionados nesta manhã:

  • Minhas plantas - Jardinagem para todos (até quem mata cactos) --- Carol Costa
  • Carol estava presente e nos falou um pouco sobre seu livro; 
  • Rádio Companhia - Spotify
  • Com trecho de Carlos Drummond de Andrade e desafio para divulgação da rádio;
  • Extraordinárias - Mulheres que revolucionaram o Brasil --- Aryane Cararo e Duda Porto de Souza)
  • As autoras do livro acima também estavam presentes e também falaram sobre o livro;
  • Uma bolota molenga e feliz --- Sarah Andersen
  • O beijo traiçoeiro --- Erin Beaty
  • Fraude legítima --- E. Lockhart
  • Dias de despedida --- Jeff Zentner
  • O clube dos oito --- Daniel Handler
  • In search of --- Ava Dellaira
  • A prisão do rei --- Victoria Aveyard
  • A noite da espera --- Milton Hatoum
  • Verdade tropical --- Caetano Veloso
  • Cartas brasileiras --- organização de Sérgio Rodrigues
  • Cosmos --- Carl Sagan
  • Histórias extraordinárias (nova edição) --- Edgar Allan Poe 
  • Belas adormecidas --- Stephen King e Owen King
  • O livro das sombras (volume 1) --- Philip Pullman
  • Com vídeo do autor falando de sua nova obra
  • Antes da tempestade --- Dinah Jefferies
  • Inspirações --- Marina Ruy Barbosa
  • Marina fez um vídeo com recado para os livreiros
  • O fim do circulo vicioso --- Marcio Fernandes
  • O homem cão --- Dav Pilkey
  • Ainda existem caubóis --- Fernando e Sorocaba
  • O livro de Jô (Uma autobiografia desautorizada Volume 1) --- Jô Soares e Matinas Suzuki Jr
  • Jô Soares também mandou um vídeo agradecendo os livreiros presentes



Carol Costa (esquerda) falando do livro Minhas Plantas

Duda Porto e Aryane Cararo (centro) divulgando Extraordinárias

Além de ser citado rapidamente sobre alguns dos lançamentos previstos para 2018 (que mencionaremos assim que se aproximar mais das respectivas datas), outro destaque da manhã foi a presença da maravilhosa Fernanda Torres, que está lançando o livro A glória e seu cortejo de horrores e resolveu ir nos contar um pouquinho sobre ele:


Fernanda Torres conversando com os livreiros


Na saída, todos receberam também uma plantinha. <3 
Sério, muito amor por esta editora!
Para fechar, vou deixar a foto do conteúdo de sacola para vocês verem. 



E ai? Curtiram? Já estão ansiosos pelos novos conteúdos?
Espero que vocês tenham gostado da postagem!
Continuem virando as páginas com a gente! <3
Até a próxima!
Por: Ellen Diniz

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Vamos falar de: Meu livro. Eu que escrevi.

Bom dia!
Como vocês estão? Curtiram o feriado? <3
Aproveitei o início da semana para compartilhar com vocês um livro que me tirou boas risadas. Ele foi um dos presentes que recebemos da editora Intrínseca em sua última sessão semestral de 2017 e, para tornar tudo mais divertido, ainda contamos com a presença do Raony Phillips lendo um trecho dele com a voz da hilariante Duny. xD

Quem é essa tal Duny?
Pois é, eu também não fazia ideia de quem era ela no dia que o recebi (kkkkkkk) e tenho certeza que muitos dos presentes também não. Ela é uma das protagonistas da série Girls in the House, que é divulgada em um canal do youtube chamado RaoTv. Claro que, por curiosidade, assisti trechos de episódios e preciso ser sincera: Não despertou meu interesse. 
Não entrarei em detalhes sobre isto, pois o meu foco aqui é analisar o livro certo? Então deixei a tal série de lado e o peguei para ler.      





Título: Meu livro. Eu que escrevi.
Autora: Duny (personagem criada por Raony Phillips)
Editora: Intrínseca
Quantidade de páginas:168
Publicação: 2017











Duny é aquele tipo de mulher que super valoriza a aparência e ADORA uma boa confusão. Seu sonho é se tornar famosa e, com sua forma desbocada e extremamente sincera, ela resolveu divulgar algumas das situações pela qual passou para conquistar o seu objetivo.
Depois de ser abandonada no altar por um tal de Cooper aos 18 anos, ela se mudou para Sun Town e passou a morar na Pensão da Tia Ruiva com mais um bando de gente maluca. 

"[...] Não gosto de falar minha idade, mas tem outras coisas  sobre mim que eu adoro contar, como o fato evidente de eu ser maravilhosa e bonita de rosto. Meu corpo? É a coisa mais linda que você vai ver nesse mundo. [...]"
P.9

São nove capítulos com situações super engraçadas narradas por ela, que vão desde ser a garota Chocotita em um programa de TV (e fingir desmaio para chamar mais atenção que a própria apresentadora) até ser babá da filha de uma famosa, só para ter a oportunidade de conhecer outros famosos e, quem sabe, conseguir finalmente se manter na mídia. 

"[...] A Julie, que mora aqui na pensão, acredita na teoria de que nós somos nosso próprio universo e que tudo sempre conspira a nosso favor. Eu acho que, se isso é verdade, o universo tem inveja de mim e se sente ofuscado pelo meu talento, porque ele não tá conspirando ao meu favor. [...] "
P.36  

No meio de todas essas situações, o livro é cheio de tiradas sarcásticas que com certeza irá te fazer lembrar de alguém. Sabe aquele seu amigo(a) do facebook que faz de tudo (e mais um pouco) só para ganhar curtidas e aparecer? Ou aquela pessoa que você conhece que quer aparentar ter dinheiro só para tentar se destacar em um evento? É tipo isso. xDDDDD
O capítulo mais sarcástico com toda certeza é o sexto, que relata um assalto no supermercado e até menciona algumas atitudes midiáticas bem ridículas e que, infelizmente, aconteceram na realidade.

[...] Sabe quando você se sente num filme de terror e é aquela cena em que a merda dá merda? Então, deu merda. [...]"
P.96

Gostei muito da escrita do Raony e acho que ele deveria investir e continuar escrevendo livros de humor. Para você que gosta de coisas mais "leves", sinceramente não é uma boa indicação. NÃO SE ENGANEM PELA CAPA e não confundam com um livro infantil pelo amor de Deus! xDDD
Não sou muito de ler livros humorísticos, porém gostei da experiência. Foi uma boa distração e, como citei anteriormente, me fez rir e isto já vale uma leitura né? 
Espero que tenham gostado da postagem de hoje!
Até a próxima!
Por: Ellen Diniz

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Vamos falar de: Eu sou Malala

Boa noite! <3
Tudo bem com vocês? Eu espero que sim.
Passei por um período conturbado que deixaram minhas leituras super atrasadas (um bom leitor odeia quando isto acontece né?) e estou tentando recuperar o tempo perdido.

Este ano tenho lido muitos livros sobre feminismo ou que abordam assuntos relacionados ao tratamento dado às mulheres em diversos períodos históricos ou até mesmo em alguns países, onde certos abusos ainda se fazem presentes em pleno século XXI. Apesar de não ter sido proposital, está sequência tem me deixado estimulada à ler e conhecer mais sobre o assunto. :D
O livro que escolhi estava na minha lista de desejados há muito tempo e posso dizer com toda certeza que foi uma das minhas melhores leituras deste ano.





Título: Eu sou Malala
Autora: Malala Yousafzai (com Christina Lamb)
Editora: Companhia das letras
Quantidade de páginas: 342
Publicação: 2013











A obra está dividida em cinco partes.
Na primeira, Malala escreveu um pouco sobre seu nascimento, além de contar resumidamente sobre a vida de seu avô paterno, seu pai e sua mãe. Relatando sua infância e explicando um pouco a cultura dos pachtuns, Malala descreve a vida no Paquistão antes da chegada do Talibã.

[...] Tenho muito orgulho de ser pachtum, mas às vezes penso que nosso código de conduta tem muito a dizer, sobretudo no que diz respeito ao tratamento dispensado às mulheres. [...]
P. 76

É na segunda parte que a manipulação feita pelo Talibã é descrita. Por meio de um programa de rádio chamado de Mulá FM, Fazlullah, líder do Talibã, e seus seguidores fizeram com que várias pessoas acreditassem em suas boas intenções e até doassem dinheiro para poder começar com suas atrocidades, usando como justificativa o que está escrito no Corão. Destruições, explosões, açoitamentos e mortes se tornaram algo rotineiro, fazendo com que o medo se espalhasse por todo lugar. 
Ziauddin, pai de Malala, sempre foi um ativista que lutava pela educação e pela paz, fundando até uma escola que prezava pelo verdadeiro islamismo e por um ensino sem restrições para meninos e meninas. Desde antes da chegada do Talibã, ele já tinha alguns problemas com homens que diziam que meninas não deveriam estudar, porém foi depois da dominação deles que as coisas se tornaram mais difíceis. Não só Malala, mas um grupo de meninas decidiram que, mesmo com as ameaças, não deixariam de ir à escola.

[...] Embora amássemos estudar, só nos demos conta de quanto a educação é importante quando o Talibã tentou nos roubar esse direito. Frequentar a escola, ler, fazer nossos deveres de casa não era apenas um modo de passar o tempo. Era nosso futuro. [...]
P. 156

Malala, por seus discursos, entrevistas, documentários e até por seu blog, onde escrevia utilizando o pseudônimo Gul Makai, começou a receber ameaças diretas do Talibã, porém isto não a fez silenciar. Foi por isto e muito mais que no dia 9 de outubro de 2012, quando tinha apenas 15 anos, Malala e mais duas amigas foram baleadas dentro de um ônibus enquanto voltavam da escola. Detalhes do ocorridos são especificados na terceira parte do livro.

[...] No Paquistão, quando as mulheres dizem que querem independência, as pessoas acham que isso significa que não desejam obedecer a seus pais, irmãos ou maridos. Mas não é isso. Significa que queremos tomar decisões por conta própria. Queremos ser livres para ir à escola ou para ir trabalhar. Não há nenhum trecho no Corão que obrigue a mulher a depender do homem. Nenhuma mensagem dos céus estabeleceu que toda mulher deve ouvir um homem. [...]
P. 230 

É na quarta e na quinta parte do livro que temos conhecimento da luta de Malala pela vida. Com um tiro levado na cabeça e com situações hospitalares precárias, a vida da garota estava em jogo e, como já era conhecida pela mídia, causou comoção mundial. Levada para Inglaterra, Malala teve uma recuperação complicada e passou por algumas cirurgias. 
O final desta história é conhecido por todos: Malala se salvou e, além de receber vários prêmios, em 2014 foi ganhadora do Nobel da Paz. <3

Ler e conhecer mais sobre esta mulher maravilhosa foi extremamente gratificante para mim! Como educadora, sei o quanto a educação em nosso país tem sido desvalorizada e do quanto oportunidades tem sido desperdiçadas. Acredito sim que a educação tem o poder de transformar as pessoas e de fazer com que o mundo se torne um lugar melhor. 
Que Malala possa inspirar mais pessoas, assim como me inspirou! Assim como ela cita, não deixem que impeçam nossas mentes de pensar! Estudem, busquem e lutem pelos seus direitos e pelo que acreditam. O conhecimento é a base de tudo!

Espero que tenham gostado da indicação de hoje!
Continuem virando as páginas com a gente!
Até a próxima!
Por: Ellen Diniz

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Vamos falar de: A Máquina

“É o mundo que você quer? Então eu trago ele pra você”

A Máquina
Título: A Máquina 
Autores: Adriana Falcão 
Editora: Objetiva 
Quantidade de páginas: 112
Publicação: 2006









  Na contracapa do livro “A Máquina” está escrito: “Um pequeno livro perfeito”.  Por mais que eu pare para pensar, não consigo encontrar uma descrição melhor para esta obra.
 Com uma narrativa poética que me lembrou os folhetos de cordel, a autora Adriana Falcão encanta o leitor ao contar a história do amor de Antônio e Karina.

  A história se passa em Nordestina, uma cidade muito pequena, onde a maior parte de sua população ou foi embora ou pensa em ir. E nunca ninguém chega.

 Para Antônio, não existe lugar melhor. Lá ele tem seu emprego na prefeitura e seu amor por Karina, além de ser um homem inteligente, sonhador e totalmente apaixonado, daqueles que fazem de tudo para ver seu par feliz.
 Karina é uma jovem bonita, que sonha em ir embora, se tornar atriz e ser feliz, mas acaba adiando seus planos quando se vê apaixonada por Antônio.
"Os dois não se afastavam nem nas frases, nem nos cantos, nem mesmo no pensamento." 

Tudo ia muito bem na vida desses dois, até que Karina, cansada de adiar seus sonhos, resolve partir de Nordestina para ver o mundo. Antônio, desesperado com a possibilidade de perder seu grande amor, começa a pensar em um plano para trazer o mundo até ela. Com o seu plano em mente, ele constrói uma máquina capaz de atrair o mundo para Nordestina.

O livro é muito curto e rápido de ler, mas tem uma beleza tão grande em sua história que faz com que você se apaixone por ele.
 Exite também um filme baseado no livro com um elenco incrível, mas que perdeu toda a essência da história ao enfeitar algo que é bonito justamente por ser simples.

Por: Erika Duarte

domingo, 3 de setembro de 2017

Vamos falar de: A Bela e a Fera

Boa tarde gente!
Tudo bem com vocês? Estão aproveitando o final de semana? <3
Hoje vim falar sobre uma história que AMO e que tenho certeza que a maioria de vocês também. 

Para nossa sorte, a Disney nos presenteou este ano com uma nova adaptação que ficou maravilhosa, ainda mais escolhendo a Emma Watson como personagem principal. Elizabeth Rudnick resolveu escrever um livro nos deixando com esta nova adaptação também por escrito, o que particularmente também me deixou encanta. Com certeza vocês já entenderam que estou falando de A Bela e a Fera, um clássico muito conhecido e amado por todos(as). <3 <3




Título: A Bela e a Fera
Autora: Elizabeth Rudnick
Editora: Universo dos livros
Quantidade de páginas: 208
Publicação: 2017












Um príncipe egoísta, vaidoso e cruel que, em uma de suas festas cheias de glamour, nega ajuda e humilha uma pobre velhinha que pedia abrigo e que trazia consigo apenas uma rosa. Mal sabia este tal príncipe que era uma bela feiticeira disfarçada, que tinha como objetivo testar sua bondade. Ao provar que não tinha amor no coração, foi enfeitiçado junto com todo o seu castelo e os moradores dele. 

"[...] A rosa que ela oferecera ao príncipe era encantada. Se o príncipe aprendesse a amar alguém e conquistasse o amor dessa pessoa, quando a última pétala caísse a maldição seria quebrada. Caso contrário, ele estaria condenado a permanecer no corpo de uma fera para sempre. [...]
P. 15

Fato: Até quem não gosta do filme ou não assistiu conhece ao menos está parte da história certo? 
A base desta nova adaptação é a mesma, porém é acrescentado mais alguns detalhes que nos faz amar ainda mais a Bela e até mesmo a própria Fera em seu momento mais cruel.
Com relação a Bela, ela sempre foi rejeitada na aldeia Villeneuve, lugar onde morava com seu pai, por ser uma garota independente, que sempre buscou conhecimento em uma época onde mulheres eram proibidas até de aprender a ler. Um lugar tão pequeno e com assuntos tão escassos não fazia com que Bela se sentisse bem, motivando-a ainda mais a sonhar em conhecer outros lugares.

"[...] A verdade é que ela tinha mais prazer em ler do que em ter conversas banais e tediosas [...]"
P. 19

O que vem a seguir não é segredo e nem se altera: Maurice, pai de Bela, se perde na floresta, encontra o castelo e, ao pegar uma rosa no jardim para a filha, se torna prisioneiro da Fera. Bela, para salvar o pai, fica no lugar dele como prisioneira e começa a entender aos poucos toda a história mágica por trás do castelo através de seus moradores que se tornaram objetos devido a maldição.
Um trecho acrescentado na história é um livro mágico que se encontra na biblioteca da Fera, que transporta qualquer pessoa a qualquer lugar desejado. É neste momento que conhecemos um pouco mais sobre o que aconteceu com nossa protagonista na infância.
Para não deixar explicações sobre a Fera de lado, conhecemos também um pouco sobre a história de seus pais e do motivo dos moradores amarem tanto o seu "amo" apesar dele os ter condenado a viver desta forma.
Não sei se é devido ao meu amor pela escrita, mas ter a oportunidade de ler sobre a transição da Fera e do amor que vai surgindo aos poucos entre os dois foi muito bom para mim, além de me fazer reviver a parte mais doce da minha infância.

[...] Estou vendo o homem dentro da Fera. [...]
P. 137

Por se tratar de um livro juvenil, novamente vejo a oportunidade de incentivar a leitura por meio dele. Garanto que os amantes do filme vão adorar ter a oportunidade de também ler a história, e tenho certeza que até abrirá caminhos para muitas outras.
Este é mais um livro que vou guardar com todo carinho na minha estante com toda a certeza!

"[...] Um conto que começou com "era uma vez" terminaria, Bela tinha certeza disso, com "felizes para sempre". [...]"
P. 204 

Espero que tenham gostado da postagem!
Que a magia e o encanto estejam sempre presentes na vida de vocês!
Até a próxima!
Por: Ellen Diniz